"Não é sem fundamento o que eu te faloA sorte não promete outro sentidoAonde o meu delírio resumidoFaria do meu sonho outro vassalo,O canto inestimável ora caloE beijo com ternura o meu olvido,Restando deste pouco o presumidoNo tombo onde decerto eu me avassalo.Apresentando agora tais escusasEnquanto os meus caminhos; entrecruzasAs cruzes desta estrada ditam sortes.E bebo cada gota aonde eu possaAinda penetrar em fenda e fossa,Ao contabilizar as minhas mortes..."
Marcos Loures FILHO
Publicado no Recanto das Letras em 04/08/2010
Código do texto: T2417313
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